6 de outubro de 2011

O MP do Meio Ambiente no Bairro Jabotiana

            Na manhã de 27 de setembro de 2011, ocorreu uma vistoria dos promotores do Ministério Público Estadual do Meio Ambiente ao Bairro Jabotiana - BJ, sendo convocados diversos órgãos públicos: Adema, Emsurb, Pelotão Ambiental, entre outros. Além de representantes de conselhos, funcionários da USF Manoel de Souza Pereira, o Conselho das Associações da Zona de Expansão - COMBAZE, moradores dos conjuntos Sol Nascente, JK e Santa Lúcia e equipes de reportagem do Jornal da Cidade e do Portal Infonet. A Sociedade Jabotiana Viva participou com um membro do Conselho Diretor e um sócio.
            Aquela força tarefa percorreu diversos pontos considerados críticos por moradores e representantes das entidades: manguezais do rio Poxim, Estrada da Jabotiana, lagoas do Areal e Doce, Colina do Reservatório 06 da Deso, manguezal aterrado do Parque das Mangueiras, vegetação das margens da estrada do Aloque e do rio Pitanga, terminando no Parque Chico Mendes (entre as escolas estaduais Manoel Franco Freire e Joaquim Vieira Sobral ao sul do conjunto JK.
            O MPE do Meio Ambiente produzirá um documento com suas impressões e os pareceres dos técnicos e representantes dos órgãos governamentais envolvidos. Quando será identificado e que é realmente crime ambiental e o que está na legalidade. As entidades e moradores do BJ fizeram a sua parte exercitando a cidadania e informando sobre as conseqüências das “supostas” agressões ao ambiente natural do bairro citado, entre as mais graves, a ocorrências de enchentes com mais freqüência, a diminuição da arborização e o aumento da poluição das águas.
  
Ameaças

            Com a grande repercussão da vistoria do MPE do Meio Ambiente, algum setor descontente isolado fez ameaças “sutis” a diretores da Sociedade Jabotiana Viva (na madrugada de 02 para 03 de out.) colocando fitas pretas (símbolo de luto) nas grades frontais de suas residências com recados irônicos em pequenos envelopes pretos colados às fitas.
            Naquele mesmo dia os diretores prestaram queixas na 1ª Delegacia Metropolitana e a partir do dia seguinte informaram sobre as ameaças e seus possíveis responsáveis às entidades envolvidas na vistoria de 27 de setembro, ao Conselho de Segurança do BJ e ao próprio MPE.
            Após a postagem desta matéria neste blog, informamos em mala direta (por e-mail) a centenas de moradores do BJ, ao Forum de Defesa da Grande Aracaju – FDGA, à Secretaria de Segurança Pública, a diversos gabinetes de parlamentares da Assembléia Legislativa e da Câmara de Vereadores de Aracaju, à Presidência do Tribunal de Justiça, a órgãos da Comunicação Social e ao Gabinete do Governador do Estado. A notícia também está sendo veiculada em redes sociais da internet através de entidades afins, as quais agradecemos pela solidariedade.
            Se um dos objetivos das ameaças era o de nos paralisar, o efeito foi o contrário. Denunciamos amplamente o fato e solicitamos das autoridades constituídas que esses fatos lamentáveis sejam esclarecidos e seu(s) responsável(is) seja(m) identificado(s) e responda(m) pelos seus atos. A lista de suspeitos é bem pequena.