28 de maio de 2013

A 2ª Excursão Ecológica do Bairro Jabotiana à Lagoa do Areal

Os excursionistas na estrada da Lagoa do Areal, ao fundo a área urbana do BJ

De acordo com o lema do excursionista “não deixar nada que não seja pegadas; não levar nada que não seja fotografias; não matar nada que não seja o tempo”, na manhã de 25 de maio de 2013, aconteceu a 2ª Excursão Ecológica do Bairro Jabotiana (BJ). O destino foi a Lagoa do Areal, situada entre a Colina do Reservatório R6 da Deso e a Avenida Marechal Rondon.
Nas duas semanas anteriores ao evento, o movimento ambientalista Jabotiana Viva em conjunto com a Associação de Moradores do Sol Nascente e JK (AMJSNJK), fizeram intensa propaganda, através de um cartaz digitalizado sendo veiculado nas redes sociais da Net, panfletos distribuídos aos moradores e notícias na comunicação social.
Os objetivos da iniciativa foram: educação ambiental, levar moradores do “último bairro verde de Aracaju” a conhecerem in loco as belezas naturais ali existentes, proporcionar lazer saudável e estreitar laços de amizade.
Na manhã da Excursão, os participantes se concentraram na frente da AMJSNJK e, por volta das 8h30, partiram rumo ao destino. Desde o início, a TV Sergipe e o Portal Infonet fizeram cobertura jornalística. Nossos agradecimentos. Agradecimentos também à empresa Andrade Navegação e Despachos por patrocinar as camisetas.
A caminhada de ida durou aproximadamente uma hora. O tempo estava excelente, nem sol escaldante, nem chuva, “maneiro”. Teve um pouco de tudo: de marmanjo com receio de sujar o tênis de lama, até “mergulho” na lama; milhares de fotos; conversas animadas e inúmeras gargalhadas. Participaram sócios das duas entidades, estudantes universitários, profissionais da USF “Manoel de Souza Pereira”, professores, petroleiros, aposentados, de jovens a idosos. Ao todo, 25 pessoas.
Na estrada para a Lagoa, os excursionistas viram os edifícios e residências dos conjuntos Sol Nascente, JK e Santa Lúcia irem ficando para traz, e após subirem uma ladeira, uma surpresa: a grande e bela Lagoa do Areal diante de seus olhos, nas margens aracajuanas a vegetação ciliar ainda semi-preservada e, nas margens sancristovenses, a devastação, um aterro gigantesco que destruiu o matagal (A linha imaginária que divide os dois municípios cruza a lagoa).
Ao se aproximar daquele corpo d’água, o grupo constatou de perto o estrago: o aterro “engolindo” a lagoa, enquanto as máquinas de esteira jogaram as árvores de mangue em suas águas. Seguindo adiante, pela margem sul, viram estarrecidos a grande quantidade de condomínios sufocando a lagoa. Apesar da destruição criminosa e da indignação geral, ficaram deslumbrados com suas águas calmas e transparentes e com o resto de vegetação do entorno. Também notaram a ironia de sempre, naquela zona, os nomes dos empreendimentos imobiliários, todos “ambientalmente corretos”: “Recanto das Árvores”, “Recanto das Palmeiras”, entre outros.
Diante de tudo que se viu, um excursionista, Joseiton Nery, comentou no Facebook: "Já conhecia alguns crimes ambientais praticados pelas construtoras, mas ontem, me senti bastante surpreso e indignado concomitantemente, pela extensão e consequências danosas ao meio ambiente, com o aterramento da Lagoa do Areal, provavelmente pela Construtora Celi ou AC Engenharia, uma vez que possuem obras em construção, na área. Vi o quão absurdo e intolerante com o meio ambiente, age os megaespeculadores, bem nas barbas de todos nós. Entre a Estação de Tratamento de Água do Rio Poxim e a UFS, estão construindo uma rua por dentro da lagoa. Triste! Indignado! E o Ministério Público? A Adema? A SEMA?” 
De volta à área urbana do BJ, na Rua da Jabotiana, próximo à Ponte Velha, o grupo dividiu-se. Após muitos abraços e trocas de contatos, uns dirigiram-se para o Santa Lúcia, enquanto outros cruzaram a ponte em direção ao Sol Nascente e ao JK. Sobraram perguntas aos organizadores, do tipo: - Quando vai ser a próxima? – Para onde iremos da próxima vez? Expressões de quem adorou aquela experiência inusitada. Em baixo de uma árvore, na praça principal do Sol Nascente/JK, diretores das duas entidades promotoras, diante dos apelos, resolveram realizar outra excursão após o inverno, entre agosto e setembro, para a Colina do Reservatório R6, de onde se vê todo o BJ, grande parte da cidade e, do oceano à Serra de Itabaiana.
A repercussão da 2ª Excursão do BJ foi muito grande: fotos e mensagens “bombaram” nas redes sociais, a TV Sergipe apresentou uma reportagem no jornal SE TV 1ª Edição daquele dia. Ao mesmo tempo, o Portal Infonet também noticiou o evento. Nossos agradecimentos aos veículos de comunicação social pela cobertura, incluindo o programa “Fala pra Mim” na Radio Cultura sábado pela manhã.
Até a próxima.

Grande aterro que devastou a vegetação ciliar nas margens em são Cristóvão

Árvores de Mangue devastadas e jogadas na lagoa

As águas e o manguezal exuberante

Aterros sobre a vegetação ciliar da Lagoa do Areal

17 de maio de 2013

2° Excursão Ecológica do bairro Jabotiana



O movimento ambientalista Sociedade Jabotiana Viva, em parceria com a Associação dos Moradores do Jardim Sol Nascente e JK, estão promovendo a 2ª Excursão Ecológica do Bairro Jabotiana para a Lagoa do Areal. A primeira excursão àquele corpo d’água aconteceu em 03 de junho de 2010.
            A concentração acontecerá em frente à sede da Associação dos Moradores do Sol Nascente/JK, situada na Avenida Cezartina Régis, 335 na Praça Principal dos dois conjuntos. A Excursão terá inicio às 8h, tendo o seguinte itinerário: Av. Cezartina Regis, praça Iselte Fernandes Azevedo do conjunto Santa Lúcia, Rua da Jabotiana, estrada da Cabrita, estrada da Lagoa.
A Lagoa do Areal localiza-se ao noroeste do Bairro Jabotiana, entre a Colina do Reservatório Apoiado R6 da DESO e a Avenida Marechal Rondon, há aproximadamente 2,5 Km da Praça Principal dos conjuntos Sol Nascente e JK.
Sugerimos que use roupas leves (camiseta e short ou bermuda), boné ou chapéu de sol e tênis. Se o dia estiver ensolarado, aplique protetor solar. Leve uma garrafa de água (500 ml), barra de cereais ou frutas, e não esqueça a câmera fotográfica ou filmadora. O local é belíssimo, com água calma e transparente, refletindo o céu, a vegetação e montes de areia. Em meio ao silêncio, ouve-se o soprar do vento e o canto de diversas espécies de pássaros, apesar do avanço acelerado da construção civil.
Junte-se a nós e participe deste lazer saudável entre amigos e vizinhos. Até lá!


O perigo da no Bairro Jabotiana Dengue


Agente de endemias combatendo o mosquito da Dengue no Bairro Jabotiana


      O Ministério da Saúde divulgou o aumento de 190% de casos de Dengue no Brasil. 14 capitais estão em estado de alerta sobre o risco de epidemia da doença, entre elas Aracaju.
Embora o número de casos tenha diminuído no ano anterior, 12 bairros da capital sergipana correm risco da infestação do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti (AA), entre eles o Bairro Jabotiana (BJ). Os dados são do LIRA (Levantamento do Índice Rápido de AA) de janeiro deste ano. As altas temperaturas devido à forte insolação e as chuvas esparsas do verão ajudam muito na proliferação da doença.
A ocorrência de depósitos clandestinos de entulhos e de pequenas lixeiras com resíduos sólidos (latas, vidros, plásticos, etc) nos terrenos baldios e nas áreas verdes do BJ, potencializam a proliferação do vetor da doença, o mosquito AA. E esses depósitos de lixo clandestinos são criados por pessoas, que displicentes, jogam lixo em qualquer lugar. Para se ter a idéia da gravidade desse costume, tão nocivo à saúde pública, o mosquito AA consegue se desenvolver até em uma tampinha de garrafa cheia com água da chuva.
A intensificação das ações dos “Fumacês”, os veículos que aplicam o veneno (inseticida) contra o mosquito transmissor, ao amanhecer e ao entardecer, não é suficiente para deter decisivamente o avanço da Dengue.
No BJ, a coleta seletiva de lixo ocorre na sexta feira a partir das 7h. Ao invés de jogar o lixo seco em qualquer lugar, as pessoas que assim agem, deveriam acumular esses resíduos em sacos plásticos para a coleta seletiva.
Cada um dos moradores dessas áreas deve fazer a sua parte, inclusive advertir outros moradores quanto a condutas contrárias ao bom senso e à saúde de todos. Fiscalize, reclame, critique a má conduta, afinal é a sua saúde e a sua vida que estão em jogo, bem como as de seus familiares, vizinhos e amigos.