2 de novembro de 2010

Plantando árvores

Pomar de mangueiras nas proximidades do loteamento Parque das Mangueiras (São Cristóvão) ao oeste do Bairro Jabotiana, a 1 km do conjunto Santa Lúcia.

           As árvores são consideradas pela Botânica os “vegetais superiores”, cujas raízes, tronco e copa (ramos, folhas, flores e frutos) possuam altura superior a quatro metros.

            Plantar árvores é um gesto de amor à natureza e a própria humanidade. Um bairro ou uma cidade arborizada é um local com melhor qualidade de vida: o ar é mais limpo, o espaço é mais organizado, diminui a amplitude térmica, favorecendo um micro clima mais ameno, a paisagem é mais bela e as crianças se divertem ainda mais. As árvores proporcionam sombra, ajudando as pessoas a interagirem; fornece alimento e abrigo para os pássaros e outros animais; absorvem ruídos, reduzem a poeira e a condução de ventos; auxilia na captação de águas pluviais e fornecem material orgânico para enriquecer o solo.
A seguir, algumas dicas de como plantar árvores.
As sementes de espécies nativas devem ser plantadas logo depois de colhidas. É a melhor maneira de obter boa germinação. Sementes duras são de boa armazenação, mas nascem com mais dificuldade. As sementes macias nascem fáceis, mas ao serem armazenadas se perdem com facilidade. De preferência colher as sementes secas, e melhor ainda, as que ainda não caíram no chão ou recém caídas.
O melhor período para a germinação de sementes de espécies nativas é no início da primavera, no final de agosto.
            Em um saquinho de aproximadamente 20 cm (pode ser saco de leite ou garrafa PET) com terra adubada, cave a terra, abrindo um espaço do tamanho da semente e cubra com um pouco de terra.
            Coloque a muda em ambiente semi-sombreado, onde ela possa tomar sol em apenas uma parte do dia. Mantenha a terra úmida. Regar sem permitir que forme poça. Apenas a quantidade absorvida pela terra. Depois recompor a água sempre que secar. O tempo de brotação, a depender da espécie, é de 10 a 15 dias.
            Quando a plantinha atingir entre 25 e 35 cm, faça o transplante para a cova definitiva: abra espaço para a muda, corte a embalagem, deposite todo o seu conteúdo na cova, que deve medir 40x40 cm de “boca” e 40 cm de profundidade (40x40x40cm).
            A adubação da cova deve conter 150g de calcário, 200g de superfosfato e adubo orgânico (esterco) bem curtido. O esterco “verde” é muito ácido e queima as raízes. Primeiro faz mistura de três partes de terra com uma parte de adubo e depois se acrescenta o calcário e o superfosfato, mistura para o enchimento da cova.
Evite plantar perto da rede elétrica e de construções. A distância mínima entre uma muda e outra é de 5 metros.
A melhor época de plantio em local definitivo é no início das chuvas. Plantar com o solo úmido e ter chuva nos meses seguintes, garante bom enraizamento e a sobrevivência quase autônoma quando vier o período seco.
No momento de plantar na cova, a embalagem deve ser retirada com cuidado para que o torrão que protege as raízes não se quebre: segure a muda deitada com uma mão, e com a outra, utilizando uma faca ou uma tesoura, corte o saco plástico no sentido boca-fundo e com cuidado retire a embalagem plástica. Abra um buraco no centro da cova com tamanho suficiente para acomodar o torrão da muda. A parte superior do torrão deve ficar nivelada com a superfície da cova e o torrão deve ficar na posição vertical.
Coloque em seguida a terra retirada da cova e adubada junto da muda plantada e, com as mãos, pressione a terra em redor do torrão até que este esteja firme e bem envolvido pela terra da cova. Terminado o plantio, regue a muda abundantemente.
A muda deve receber cuidados até que fique adulta e saudável. Molhar com freqüência, de preferência a cada dois dias, no período da manhã ou no final da tarde. Após o primeiro mês regue a planta uma vez por semana.
Nos dois primeiros anos, após o plantio, fazer adubação de cobertura a cada seis meses, utilizando uma mistura de 50g de uréia, 100g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda na forma de uma coroa na medida da proteção da copa da planta no solo. Em seguida regar a planta diariamente por mais de 10 dias.
Nos meses mais quentes, a base da planta dever ser aguada ao amanhecer ou ao entardecer.
            Durante o crescimento, ter cuidado com formigas e grilos, que comem as mudas. Para afugentar esses insetos, use formicida em quantidade necessária. Cuidado também com o mato, que pode abafá-las. É necessário fazer campina do coroamento periodicamente, até que a árvore atinja 2 metros.

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